quarta-feira, 11 de março de 2009

Filosofia da mente

Existe linguagem no pensamento? Ou ainda, existe pensamento sem linguagem? Para se pensar sobre determinado assunto é necessário que já se tenha um conceito elaborado na mente. Como se fosse uma representação do objeto. São como as cores, em que existe a necessidade de conceitos pré-definidos para se ter idéia e pensamentos sobre elas. O problema ocorre na necessidade de se ter sempre essa “percepção prévia” do objeto e como ela é adquirida. Entra-se então em outro ponto de discussão: a percepção.

É necessário um meio ou padrão que permita a interação de partes físicas do cérebro e a percepção? Sabe-se que a percepção é resultado dessa interação. Ela não está no cérebro, mas sim no reflexo das partes trabalhando juntas: corpo, mente e objeto. É a representação na mente do que está se vendo.

Outra questão é a consciência. Não se sabe como processos biológicos realizados pelo cérebro dão origem a consciência. Ela é algo não-físico causada a partir de algo físico. Se comporta como um processo biológico do ser, mas possui característica que esse tipo de processo não tem, como a subjetividade. Isso acontece porque a consciência nos permite saber e conhecer algo, nos dando a noção também do “eu”, surgindo a idéia do subjetivo. Então, como cérebro e consciência se relacionam? Não se sabe como o processo de um influencia no outro. Eles estão diretamente ligados mas não é possível dizer como estão envolvidos.

Discussões acerca da Inteligência Artificial - AI - e consciência são constantes. Muitos tentam explicar os efeitos de percepção e comportamento a partir do funcionamento de um computador. Ou tentam aplicar nas máquinas efeitos relacionados ao cérebro humano. Muitos testes e pesquisas mostram que é impossível ter resultados positivos em tais pontos, o que não impede que ainda se discuta sobre essa hipótese.

Responsabilidade Social

As relações públicas têm grande responsabilidade na formação e concretização da imagem da organização frente à sociedade. É uma das responsáveis por criar estratégias, orientar e capacitar os colaboradores quanto aos melhores e mais adequados meios de consolidação de uma boa imagem. E a Responsabilidade Social tem se mostrado, principalmente nos últimos anos, um importante instrumento para a composição dessa imagem, aliando projetos sociais e culturais implantados para apoiar a comunidade, com os princípios do mercado necessários para o bom andamento dos negócios, em quaisquer segmentos.

Essa aliança responsabilidade social – capital tem, na maioria dos casos, ampliado a margem de credibilidade das empresas que adotam essa postura com sucesso. A imagem revelada da organização pode assegurar maior número de consumidores / clientes do que a concorrência explicando assim, a grande tendência que se aplica às empresas de se tornarem socialmente responsáveis.

“...os investimentos feitos certamente estão dando grande retorno em termos de aperfeiçoamento do conceito institucional e de construção de uma identidade corporativa mais forte e perene. E muitos segmentos sociais antes esquecidos pelo poder público e pelo econômico passam a ser vistos com novos olhos, não como destinatários de mero assistencialismo, mas como agentes do processo de construção da cidadania.”
(KRUNSH, 2002, pág. 133)

Para tanto se torna comum a criação de organizações sem fins lucrativos apoiadas pelas grandes empresas. A idéia é trazer benefícios a comunidade próxima, seja com creches e asilos, ou com eventos culturais como: teatro, dança e música, lembrando sempre que tais ações devem ser pensadas analisando e identificando os seus reflexos gerados no mercado, adquirindo caráter distinto a filantropia. A causa da responsabilidade social é somar a imagem da organização uma gestão socialmente responsável.